As formigas são insectos socialmente organizados.
Vivem em colónias, podendo o ninho localizar-se no solo, em estruturas de madeira ou no interior de edifícios, consoante a espécie.
Cada colónia é composta por formigas reprodutoras, obreiras e formas imaturas (ovos, larvas e pupas).
Cabe às obreiras a tarefa de zelar pelo bem-estar da colónia, sendo estas, as encarregues de encontrar alimento.
A identificação da espécie de formiga é muito importante, pois as diferenças nas preferências alimentares e no comportamento são determinantes na escolha do método mais eficaz a aplicar.
As espécies mais frequentes em Portugal são:
Formiga Argentina
São de coloração castanha clara ou escura e as obreiras atingem cerca de 2 mm. Podem percorrer longas distâncias até às fontes de alimento, pelo que não é fácil encontrar o ninho. Preferem alimentos doces, mas também comem outros insectos, carnes, cereais e fruta apodrecida.
Formiga Preta ou de Jardim
São de coloração preta e as obreiras atingem cerca de 4/5 mm. Os ninhos localizam-se frequentemente no solo e debaixo de lajes ou placas de pavimento, e podem ser identificados pela presença de terra em pó fino à volta do buraco de saída. Encontram-se muitas vezes no interior dos edifícios à procura de alimento, preferindo os doces e os ricos em proteínas.
Formiga Faraó
São de coloração castanha-amarelada com o abdómen castanho. As obreiras atingem 1,5 a 2 mm de comprimento. Os ninhos estão normalmente bem escondidos, com frequência em cozinhas e casas de banho, em cavidades profundas, entre as paredes, debaixo do chão ou nas placas dos interruptores.
A sua alimentação é variada, sempre rica em proteínas (carne, insectos mortos, gorduras). Formiga Carpinteira – normalmente são quase pretas, mas também podem ser vermelhas ou mesmo pretas. As obreiras atingem 6mm de comprimento. Procuram madeiras de preferência húmidas, no interior ou exterior de edifícios e lá escavam galerias.
Alimentam-se de substâncias doces, gorduras e carnes. Não se alimentam da madeira.